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Rodo de corte e regularização da superfície

A regularização da superfície do concreto é fundamental para a obtenção de um piso com bom desempenho em termos de planicidade e, a depender da fase de utilização, contribuir com o nivelamento.

O rodo de corte é constituído por uma régua de alumínio ou magnésio – com orifícios para alteração de peso, utilizando água ou areia – de três até seis metros de comprimento, fixada a um cabo com dispositivo que permite a mudança de ângulo. Isso faz com que o ‘rodo’ possa cortar o concreto quando vai e volta ou apenas alisá-lo, quando a régua está plana. Ou seja, removendo pontos altos e preenchendo pontos baixos, diminuindo as ondulações superficiais.

 

A LPE Engenharia recomenda que se utilize o rodo de corte em, pelo menos, duas fases:

1) Logo após o sarrafeamento, onde o concreto ainda está no estado plástico. Principalmente no método de mestras úmidas, é considerada ideal a utilização do rodo leve (sem preenchimento), tanto no sentido do sarrafeamento quanto no sentido contrário.

2) Após a entrada das acabadoras, onde haverá maior ascensão de ‘argamassa’ na superfície. Nesta etapa, deverá ser utilizado o rodo de corte pesado, promovendo sucessivas aplicações intercaladas de acabadoras (flotação) e do rodo de corte, agora consideravelmente mais pesado. Nesta fase, o peso aplicado sobre o perfil do rodo ou em seu interior pode variar. Deverá ser suficiente para a remoção/corte das ondulações presentes na superfície, levando em consideração a fase de endurecimento do concreto nesse momento. Algumas empresas costumam acoplar o rodo nas acabadoras, com o objetivo de otimizar o procedimento.